sábado, 12 de junho de 2010

Os nossos comentários

Depois de termos trabalhado o tema do Holocausto, acabámos por publicar os nossos comentários ao filme "Anne Frank" que visionámos depois de termos lido excertos do Diário da nossa heroína.
Foi durante o visionamento de "Páginas de Liberdade" que ficámos alertados para a vida desta adolescente, quando conhecemos Miep Gies.

Porque são tão cruéis?

O filme de Anne Frank é retirado do Diário que ela escreveu enquanto não foi levada para o campo de concentração de Bergen-Belsen.
Anne tinha a sua vida normal e feliz, sem problemas até Hitler subir ao poder em 1933, resolvendo fazer uma grande Alemanha só com pessoas da raça ariana. Para isso, tem de expulsar os judeus e outros. Criou fábricas de armamento e campos de concentração.
Hitler começou por colocar os judeus em zonas só para judeus, impediu-os de frequentarem as lojas dos outros alemães e obrigou-os a andarem com uma estrela nos casacos, para serem identificados.
Depois, mandou-os para os campos de concentração. A segunda Guerra Mundial já tinha começado (1939-1945).
Anne Frank esteve escondida até 1944, perto do antigo escritório do seu pai, Otto Frank. A família foi descoberta e levada para os campos de concentração. Morreram todos, menos o pai.
Pedro

Porque são tão cruéis?

Este filme foi muito dramático! Porque era uma menina da nossa idade e podia ter acontecido com qualquer um de nós.
Acho que se fosse comigo, não tinha coragem de ter ficado tanto tempo no campo de concentração... Acho que preferia morrer...
É mais fácil dizer que foi uma realidade muito cruel que se passou há 65 anos! Mas não foi assim há tanto tempo!É por isso que não podemos esquecer o Holocausto! Pode voltar a existir e também porque a liberdade deve ser eterna.

Joana

Porque são tão cruéis?

Este filme emocionou-me bastante. Tocou-nos cá dentro.
Se eu estivesse nesta situação, não sei o que faria. Não teria tanta coragem para enfrentar o que ela enfrentou.
Anne Frank e a sua família passaram por muito. Sofreram, esconderam-se e estavam sempre com medo de serem encontrados até ao dia em que isso aconteceu e foram levados para os campos de concentração.
Gostei de ver o filme e de ler excertos do Diário.
Assim, fiquei a saber o que se tinha passado naquela época.
Se eu estivesse na pele daquelas pessoas, não sei o que me aconteceria e como iria reagir.

Daniela

Porque são tão cruéis?

É um filme chocante!
Como foi o Homem capaz de tal atrocidade, matar tanta gente, só pelo facto de serem judeus...
A parte mais comovente, para mim, aconteceu quando a irmã morreu e quase imediatamente, começaram a roubar-lhe as roupas.


Igor

Porque são tão cruéis?

Fiquei muito emocionada com esta história. É muito comovente.
Gostei de ver o filme, acho que tem uma mensagem para a Humanidade: podemos ser diferentes, na cor da pele, na religião... mas somos todos iguais.
Não devia acontecer este tipo de situações.
Somos todos iguais mas ao mesmo tempo, todos diferentes.
Temos de nos dar todos bem porque neste mundo só passamos uma vez, e essa vez tem que ser aproveitada ao máximo!

Ariana

Porque são tão cruéis?

Eu acho que o que Hitler fez, não se faz.
Ele escravizou e matou famílias e famílias inteiras!
Acho que o racismo não faz sentido. Toda a gente é igual independentemente da cor, da raça...
Não devia haver discriminação. Se não fosse o racismo nada disto teria acontecido.

André

Resumo de filmes/livro

"O Rapaz do Pijama às Riscas" fala-nos de um rapaz, preso num campo de concentração, onde passava fome só por ser judeu...

"O Pianista" era judeu e viveu durante o III Reich. Nesta época, os judeus, eram levdos para os campos de concentração.
Os idosos, as crianças, os homossexuais, os deficientes, os negros eram logo mortos nas câmaras de gás.

Thalles

Porque são tão cruéis?

Esta pergunta, no filme, foi feita por Anne Frank. O porquê dela era muito óbvio porque eles eram muito cruéis. Acho que não (será?) tinham consciência das coisas que faziam e discriminavam os judeus, os deficientes, os homossexuais...
A maioria dos mortos foram judeus e Anne Frank foi uma desses milhões. Escreveu um Diário baseado na realidade dos anos 40. Acho que ela era uma criança, mas a partir do momento em que tiveram que se mudar para o Anexo, a Anne passou a ter uma atitude adulta.
A minha opinião acerca do filme é fantástica. Não há palavras para descrever o que esta miúda passou, assim como a sua família. Imagino que muitas miúdas apenas com 15 anos só querem brincar e estar com os amigos. Mas Anne teve que se esconder da morte. Também admiro Miep Gies. Muitas pessoas, naquela altura, não teriam a coragem de correr risco de vida por judeus, mas ela fê-lo!
O filme é baseado na vida de Anne Frank. Os dias no Anexo nem sempre eram bons.
No campo de concentração Anne revela imenso amor pela sua irmã, ao deixar de comer para dar a Margot.
Esta história é real e podia ter sido passada com qualquer um de nós, pois temos a mesma idade. A mentalidade de Anne era a de uma adulta.
Acho incrível, também, o Anexo ser agora um Museu.
Todas as pessoas deviam ler o livro. Não só se aprende como se vê como é possível haver tanta discriminação.
Admiro muito a coragem de Anne Frank!
Catarina

sábado, 5 de junho de 2010

Fime "Diário de Anne Frank




Este filme emocionou-nos a todos!

quarta-feira, 2 de junho de 2010

O Museu de Anne Frank

Este Museu revela-nos tudo sobre a vida de Anne Frank.

terça-feira, 1 de junho de 2010

Anne Frank

No filme que acabámos de ver, conhecemos Miep Gies que morreu no dia 10/01/2010.
Tivemos curiosidade em conhecer a história desta personagem e o modo como se cruzou na vida de Anne Frank.
Para isso, começámos a ler o "Diário de Anne Frank" e acabámos por visionar o filme com o mesmo título.
Anne era uma menina normal a não ser de facto de ter vivido num época difícil, em que Hitler matou milhões de pessoas, perseguindo deficientes, homossexuais, negros, ciganos, judeus, eslavos...
Nasceu a 12 de Julho de 1929 em Frankfurt. A sua família era judia e portanto quando os alemães começaram a perseguir os judeus, os seus pais decidiram partir para a Holanda.
Infelizmente para eles, a 10 de Março de 1940, os aviões alemães começaram a sobrevoar este país.
Edith e Otto Frank, os pais judeus de Anne, compreendem que seu próprio futuro e o de suas filhas (Anne e Margot) está fora da Alemanha. Fogem para a Holanda nesse mesmo ano.
Anne tem então quatro anos. Durante sete anos leva uma vida despreocupada na relativamente segura Holanda. A Alemanha ocupa o país em 1940, pondo fim à segurança que oferecia. As medidas anti-semitas vão limitando cada vez mais a vida de Anne Frank.
A discriminação começa!
Em 1942 começam as deportações para os supostos campos de trabalho. Os pais de Anne conseguem esconder-se num anexo duma casa, atrás do edifício onde funciona a empresa de Otto Frank, em Amesterdão. Ali permanecerão mais de dois anos, na companhia da família Van Pell (pai, mãe, Peter e o gato Mouschi).
Era terrível viver escondidos no anexo, sem puderem sair de casa, nem sequer fazer barulho.
Os seus protectores foram pessoas não judias que arriscaram a sua vida - Miep Gies, Victor Kluger, Joahannes Kleiman e Bep Voskuijl.
Em Agosto de 1944, são presos e deportados para o campo de trânsito de Westerbork (Holanda).
Nove meses depois de ter sido presa, Anne Frank morreu devido a tifo (febre tifóide) em Março de 1945 no campo de concentração de Bergen-Belsen. Tinha apenas quinze anos de idade...
O diário que escreveu durante todo este período, foi preservado durante a guerra por um dos protectores da família, Miep Gies, e publicado pela primeira vez, em 1947.
Actualmente, o diário está traduzido em 67 línguas e é um dos livros mais lidos em todo o mundo.

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Páginas de Liberdade



Gostámos deste filme.
Uma turma difícil composta por alunos com percursos de vida muito complicados, onde a intolerância, a discriminação, o racismo e a xenofobia enquadram a sua visão do mundo. Até que... surge, no seu caminho uma professora extraordinária e empenhada que os incita a escrever as suas experiências quotidianas e vivências num caderno que os acompanha diariamente. Ligando a escrita à leitura de um livro que os marcará para sempre "O Diário de Anne Frank", muda-lhes as perspectivas de futuro.

Ficámos curiosos e quisemos também ler o livro.

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Raça Superior


Berlim, 1933. O poder encontra-se nas mãos dos nacionais-socialistas. Adolf Hitler chega ao poder e mobiliza o país atraindo apoio ao prometer uma Alemanha mais forte.
E inicia-se a purga contra todos os que não encaixam na rígida ideologia nazi, levada a cabo pela propaganda e pela força de elite, as SS.
Os judeus são banidos das escolas, negócios, dos seus lares e deportados para campos de concentração, assim como os ciganos e todos os que não são física ou mentalmente adequados aos padrões arianos.

Lançam-se grandes planos para a indústria, construção e educação.
E depois destes, de expansão. Hitler absorve a Áustria e a Checoslováquia. As nações europeias, desejosas de evitar a guerra não reagem. Mas em Setembro de 1939, ao invadir a Polónia, rebenta a Segunda Guerra Mundial.
As atrocidades sucedem-se numa escalada vertiginosa.
O holocausto ficará como uma das páginas mais negras da história da civilização.

Guerra Total


Nas nossas aulas de CMA não visionámos somente filmes de ficção ou lemos obras literárias mas explorámos documentários.
Em 1939 , com guerra prestes a rebentar na Europa, os civis tentavam preparar-se para um novo tipo de guerra em que eles também seriam alvos.
com o eclodir da guerra após a invasão da Polónia por Adolf Hitler, crianças são separadas dos seus pais e abandonam as cidades em direcção aos campos.

No Norte e Centro da Europa, centenas de milhares de refugiados formam estradas
Mais tarde, Leninegrado én cerca e Pearl Harbor atacada pelos japoneses. Era a guerra total.
Guerra que custou 55 milhões de vidas. Na China morreram mais de 13 milhões de civis, na União Soviética mais de 14 milhões. Seis milhões de judeus foram vítimas de genocídio. Pela primeira vez perderam a vida mais civis do que soldados de uniforme.


O Fumo





Sinopse

“Sonho com um dragão verde de língua negra que me quer comer. As casas também são verdes, como a erva do nosso jardim que tem o baloiço, onde antes eu e o pai jogávamos à bola. Tenho muitas saudades dele. A mãe diz-me que em breve estaremos todos juntos.”

Tanto como os campos de concentração — com o que implicam de fome, frio, doença, violência e morte — interessa aqui um desses mundos pessoais e familiares que o nazismo destruiu, e que é das poucas coisas que tem cor frente ao cinzento cortante e ao silêncio.
Separação, solidão e saudade estão omnipresentes; a lembrança ajuda a fugir do isolamento e do desterro, e dá lugar — no inóspito do campo (lager) — ao amor, à amizade e à solidariedade: à humanidade, ao fim e ao cabo.
Se toda a violência está injustificada, a que põe fim à inocência ainda mais; contra ela, no processo de amadurecimento do protagonista, assistimos a um compromisso até à fusão com Vadío (única personagem com nome e etnia), que representa o reconhecimento no outro na catarse final.
O protagonista anónimo de Fumo descobre a realidade, mas filtra-a com a memória de um passado melhor. O despertar magoa-o e leva-o a uma aprendizagem rápida: a dureza e dificuldade da situação, e o instinto de sobrevivência obrigam-no a ser um menino responsável.
A inocência, mais que a impotência, marca o desenlace. Os inocentes não sobrevivem, dizia o Primo Levi; é o preço por ver a luz: a mão de Vadío apagando para sempre o medo e escrevendo com fumo uma palavra mágica sobre o céu da Polónia.
Uma comovente história de Antón Fortes com intensas imagens da polaca Joanna Concejo, de grande sensibilidade e beleza, apesar de reflectir a realidade do protagonista, que se torna mais dura ao enfrentá-la recorrentemente com lembranças da vida de onde foi ou foram todos arrancados.


Este livro ganhou o prémio MENÇÃO WHITE RAVEN 2009 e está disponível no C.R.I.Ar.

Filme baseado no livro



Este filme é baseado no livro do mesmo nome e aborda a temática do Holocausto, a partir da inocência de duas crianças.

O Rapaz do Pijama às Riscas


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Sinopse

Um rapaz de oito anos, Bruno é o protegido filho de um agente nazi, cuja promoção leva a família a sair da sua confortável casa em Berlim para uma despovoada região, onde o solitário jovem não encontra nada para fazer, nem ninguém com quem brincar.
Esmagado pelo aborrecimento e traído pela curiosidade, Bruno ignora os constantes avisos da mãe para não explorar o jardim, por detrás da casa, e dirige-se à quinta que viu ali perto. Nesse local, Bruno conhece Shmuel, um rapaz da sua idade que vive numa realidade paralela, do outro lado da vedação de arame farpado. O encontro de Bruno com este rapaz de pijama às riscas vai arrancá-lo da sua inocência e resultar no despontar da sua consciência sobre o mundo adulto que o rodeia. Os repetidos e secretos encontros com Shmuel desaguam numa amizade com consequências inesperadas e devastadoras

O Pianista




Este filme é pesado pela mensagem e pelo seu realismo.

sexta-feira, 14 de maio de 2010

"A vida é bela" trailer

O início

Tudo começou com o visionamento do filme "A vida é bela".
Alguns de nós já o tínhamos visto mas fomos tocados pela ternura e cumplicidade entre pai e filho.

Então, a professora bibliotecária e o nosso Conselho de Turma propuseram-nos o tratamento deste tema para entendermos o que é a discriminação, o racismo, a xenofobia.